EQUIPE ICE CUBERS

A equipe é formada pelos corredores Conrad Phillips, Liam Venturieri, Nathalie Riven e Theodore Bouvié, tendo como treinador Shadow Boom e chefe René, dono do Eskudeiro's Bar.

ME, MYSELF AND I <3

Nathalie Riven, mais conhecida como Nath. Tenho 22 anos e sou a 3ª corredora e também a única garota da MELHOR equipe de Speed Cross, Ice Cubers! Meu maior sonho é conquistar o lugar que um dia já foi do meu ídolo e provar pra um certo alguém que posso conseguir o que eu desejo.

ÍDOLOS

James Locomotiva
*1971 d.D.
+1991 d.D.

Ex-corredor da equipe Ice Cubers, grande exemplo de garra e perseverança.

ABOUT THIS BLOG

Este blog foi criado apenas para descrever a história, pensamentos e peripécias dos 17 aos 22 anos da personagem Nathalie Riven, criada originalmente por ANA CAROLINA "ANNE" para o livro OCB, de JEFFREY HAIDUK.

OCB UNIVERSE

Ice Cubers + El Eagle + Ro Eagle + + Mako 99 + Raging Bolts + Eskudeiro's Bar + Folha de Lydone

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agosto 2008
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A personagem Nathalie Riven pertence à Jeffrey Haiduk e os textos aqui postados à Ana Carolina Hernandes, licenciados de acordo com a Creative Commons. Não é permitida qualquer utilização deste material sem a permissão de seus devidos autores. Qualquer reprodução, total ou parcial deverá seguir as leis aqui impostas.

THANKS

[ OCB created by Jeff Duck ]
[ Layout by Suna Tenchuu ]

quinta-feira, 28 de agosto de 2008


O QUE É O PROJETO OCB?

O OCB (originalmente a sigla significava "Original Cosplay Brasil") é um projeto que nasceu com a finalidade de criar personagens originais inspirados nos usuários do fórum Cosplay Brasil. Inspirado em uma amiga minha chamada Bianca, que eu conheci em 2001 e ela fazia cosplays dos personagens que ela própria criava para seus fanzines, eu gostei muito dessa idéia e comecei a desenvolver em 2003 as raízes dessa idéia quando ainda era usuário do falecido fórum NIPPON X, onde fiz uma coletânea de cards chamada X-CARDS inspirados nos usuários do fórum.

Em 2004, eu já estava com minhas raízes firmes e fortes no CB, e depois do pedido de meu amigo SHO (sim, o SHO do OCB mesmo), ele queria que eu criasse um personagem original para ele e a namorada dele na época, MAH (Maggie) e vi nisso a oportunidade de expandir o projeto. Nascia aí finalmente o OCB 1 e nessa leva foram criados mais de 60 personagens e cada um era feito em conjunto entre eu desenhando e o usuário descrevendo detalhadamente como queria o seu personagem.

Foi nesse projeto que nasceram aqueles que hoje são muito conhecidos como símbolos do OCB, como a Toki, Vita, Gabriel, Lakshmi, entre muitos e muitos outros. Prova disso são os fanarts que eles tem ganhado até hoje.

Junto com os personagens foram criadas também algumas das suas histórias que pouco a pouco (e claro, graças à comunicação entre os próprios membros) foram se interligando e criando a base que é usada até hoje no enredo do OCB. E nessa época, a sigla OCB ganhou um novo significado: OMNI CHAMPION BATTLE (Batalha dos Campeões Absolutos), criado pela PETRA LEÃO em um mini-concurso promovido no CB para a escolha do nome oficial da obra.

As histórias estavam ficando muito boas e achei que seria um desperdício muito grande ter um projeto desse tamanho para ficar apenas nos cosplays. Porque não fazer um apanhado de todas as histórias recebidas, dar uma refinada e fazer um enredo de uma história com todos aqueles personagens? E foi o que eu fiz, porém devo dizer que aí também surgiram meus maiores problemas.

Pra começar, eu comecei errado em criar PRIMEIRO os personagens e depois a história. Onde colocar tanto personagem? Como? Sob que circunstâncias? Até hoje tenho que corrigir erros de enredo ocasionados por essa minha falta de planejamento. Mas se pensam que meus problemas se resumiam a apenas o enredo, enaganam-se. Muita coisa PIOR ainda estava por vir.

Com mais de 60 personagens criados, era uma ilusão de minha parte acreditar que todos eles sairiam do papel e virariam cosplays e com isso começou o combo de personagens que foram literalmente ABANDONADOS. E o número foi muito grande mesmo, a ponto de me desanimar de verdade. Mas graças a alguns usuários que resolveram vestir a camisa do projeto, como por exemplo a VITA INNUENDO, que foi a primeira a fazer seu cosplay do OCB, eu me senti mais motivado a continuar me dedicando ao projeto. E depois dela vieram muitos e muitos outros, o que me deixava muito orgulhoso.

Dois anos se passaram, e fizemos vários encontros do OCB em eventos e principalmente alguns piqueniques entre os membros do projeto. Mas é verdade que pouco a pouco o projeto estava começando a perder força e devido aos pedidos de muitos usuários para reabrir o projeto, em 2006 eu dei o pontapé inicial para o OCB 2. Só que desta vez eu preparei o terreno de uma forma mais cuidadosa e antes de abrir o projeto, eu criei uma FIC, onde criei uma história de 17 capítulos no decorrer de 3 meses. Essa história foi uma espécie de capítulo-piloto (que eu chamo carinhosamente de "OCB: THE MOVIE"), cuja finalidade era fazer uma introdução ao leitor a uma amostra do que é o universo do mundo do OCB, em especial alguns dos lugares onde a trama ocorre, os papéis de alguns dos personagens e principalmente aquele que é o tema principal da obra: a energia mágica chamada VELOURIA (lê-se "velôuria"), uma névoa de cor azulada existente em todo o mundo que leva o seu nome (sim, o mundo do OCB se chama "Velouria" pela presença desse elemento nele. É, tal qual nosso planeta "Terra").

A velouria e suas fantásticas propriedades conferiam poderes e capacidades inimagináveis aos personagens da história. Para os familiares a games de luta/RPGs de mesa ou eletrônicos/mangás e anime, a velouria é a minha visão particular à aquela energia que é tanto utilizada nessas obras e que recebe os mais variados nomes, como ki, chakra, cosmo, energia espiritual, mana, MP, shakti, entre inúmeros outros. O nome, assim como quase tudo no OCB, foi inspirado em uma música chamada "VELOURIA" da banda PIXIES. Aliás, as referências a músicas e letras de música dessa banda basicamente criaram o universo do OCB, e quando o livro sair, vocês encontrarão referências também a muita coisa retirada do mundo do rock/pop, afinal, eu trabalho ouvindo música 100% do meu tempo, e eu fiz questão que a música fosse a inspiradora do mundo do OCB. Portanto, experts em música, fiquem ligados pois vocês irão se deliciar com a tonelada de referências musicais contida no OCB.


Com a fic publicada, tivemos dessa vez um cenário melhor preparado pra entrada dos novos membros que ingressaram no OCB2, pois eles se baseavam no mundo e personagens apresentados para compor seus próprios personagens. E devo dizer que essa leva rendeu personagens interessantíssimos, alguns deles aliás se integravam de forma tão perfeita com os personagens do OCB1 que chegavam a aumentar ainda mais a importância deles na obra.

O mais interessante no OCB2 é que abri a oportunidade para alguns usuários adotarem alguns dos personagens abandonados do OCB1. E nessa tivemos a ressurreição de personagens que eu particularmente adorava de coração, como a NOROROSHI adotada pela MANDOKA, JIMMY KAGE adotado pelo KAKAROTTO e LADY M. adotada pela SUCCUBUS. E mesmo personagens "parcialmente" adotados renderam a criação de ótimos personagens futuramente, como a usuária KAORU TENJOU, que adotou partes da vestimenta de um personagem abandonado para compor o seu próprio.

Foi uma das melhores épocas do projeto OCB e os encontros em eventos ficaram cada vez mais legais, em especial no ANIME DREAMS 2007, onde tivemos um dos maiores e melhores encontros do grupo.

Porém, nem tudo são flores. Dos 35 novos personagens criados para o OCB2, muitos também foram abandonados, da mesma forma como acontecera no OCB1. O pior na verdade foi ver até mesmo personagens adotados serem novamente abandonados por desinteresse daqueles que aparentemente queriam entrar no projeto. Contando desde o OCB1, com seus 60 personagens criados, mais os 35 do OCB2, foram criados mais de 95 personagens (isso porque não levei em consideração os 54 personagens criados para o projeto X-CARDS, senão só nessa, iriam pra 149 personagens). E desse montante, devo dizer que menos de 50% viraram cosplays. Mais uma vez o projeto estava começando a perder força.

Eu estava decidido a não abrir mais vaga alguma para o OCB, pois a defasagem de personagens criados e perdidos fora grande demais e cada um eu levo em média de 1 a 3 dias para criar (um em especial levou uma semana). Isso porque eu estou me referindo apenas a criar, porque entre passar arte-final, escanear, colorir e publicar, podem imaginar uma média de 10 dias dedicados da minha vida para cada personagem (para ganhar tempo, muitas vezes eu trabalhava com 3 ou 4 simultaneamente). Chutando por cima que pelo menos 45 personagens tenham sido abandonados, conseguem ter uma idéia do tempo da minha vida que eu perdi ?

Por isso, resolvi me dedicar a um projeto definitivo: O LIVRO DO OCB. Inicialmente eu queria fazê-lo em quadrinhos, como o veterano HOLY AVENGER, mas eu particularmente não domino as técnicas de se fazer uma história em quadrinhos, por isso optei por transformar a obra em um livro ilustrado, como os antigos livros da COLEÇÃO VAGA-LUME ou os livros do ASTERIX. A fic havia sido um bom test-drive, e vi que a obra chamou a atenção do pessoal do CB, então foi minha ignição para dar início ao livro. Para isso corri atrás de informações valiosas, como o REGISTRO DE DIREITOS AUTORAIS NA BIBLIOTECA NACIONAL. Devo dizer que foi até muita sorte eu não ter nada do que publiquei surrupiado, mas tudo que eu viesse a publicar mais tarde eu o faria sob a proteção dos registros autorais, e por isso o projeto deu uma estacionada.

Mas, outra vez o OCB veio à tona no interesse dos usuários e com um terreno bem mais seguro para se trabalhar, que no caso é o livro em si, reconsiderei a possibilidade da entrada de novos membros no projeto. Mas desta vez, a forma de se participar seria diferente. Ao contrário dos dois projetos anteriores, onde o usuário tinha a liberdade total de criar seu personagem e interligá-lo a demais personagens, desta vez a coisa vai acontecer de uma forma completamente diferente.

A fic não será mais usada como base pro projeto e sim o livro em si. E os personagens do OCB1 e OCB2, por serem veteranos, não é que já fazem parte dessa história: eles SÃO A HISTÓRIA. Por isso, a entrada de novos personagens em um mundo já criado com personagens já existentes é um recomeço do zero em tudo que se sabe até hoje do OCB. Por isso o projeto foi batizado de OCB ZERO.



JEFFREY HAIDUK